Seleção brasileira de Muay Thai está presa na capital peruana, após fechamento da fronteira por causa do coronavírus; saiba mais
O efeito coronavírus na América do Sul está dificultando a situação de cinco atletas da seleção brasileira de Muay Thai, no Peru. A delegação está ‘presa’ no país.
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A equipe de atletas disputou uma competição pan-americana em Lima, capital peruana, só que devido ao coronavírus as fronteiras do país se fecharam.
Desde o último sábado (14), o Peru não permite mais entradas e saídas por causa da proliferação do coronavírus. É nesse sentido que a Seleção brasileira e Muay Thai não consegue sair.
Para tentar sensibilizar o povo brasileiro que ainda não sabe do caso, os atletas publicaram um vídeo nas redes sociais para explicarem a situação diplomática.
“Pediram que procurássemos a embaixada do Brasil, fizemos isso, tivemos lá ontem, não fomos recebidos, voltamos hoje, também não fomos recebidos. Não sabemos o que fazemos. Estamos aqui com poucas condições financeiras, não sei por quanto tempo iremos aguentar essa situação. Peço que as pessoas do Brasil, os órgãos competentes, nos ajudem”, disse Álvaro Gama, técnico da Seleção brasileira de Muay Thai.
Atletas da Seleção brasileira de Muay Thai pede ajuda do Governo
Entre os atletas que estão com a delegação brasileira, dois dos cinco são menores de idade. O elenco dos atletas, portanto, tem se virado com o básico durante esses dias.
Em relato ao “Olhar Olímpico”, os atletas detalharam como vem sendo a estadia forçada no Peru e as situações envolvendo o abastecimento de comida.
“A gente não contava que as coisas iam aumentar no mercado. Nossa moeda está cada vez mais desvalorizada. Uma coisa que valia 10 passou a valer 20. Aqui acabou tudo no mercado. Tem fila, tem que ficar um metro de distância do outro. A gente só pode ir para rua se for para ir no mercado ou hospital, ou farmácia. Ovo já não tem há muito tempo”, disse o treinador da equipe.
Enquanto isso, a Seleção brasileira de Muay Tai espera uma solução rápida dos órgãos do Governo brasileiro, principalmente do Itamaraty, que tem embaixada em Lima.
“O dia que a gente vai embora a gente não sabe. Falaram que o mais breve possível vão tirar a gente daqui. Já tem o acordo, o Peru já aceitou liberar a gente, mas depende do contato do consolado com as empresas aéreas.”
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