Home Futebol Adílson critica imprensa e lembra medalhões: “Não me derrubaram porque foram 3 jogos”

Adílson critica imprensa e lembra medalhões: “Não me derrubaram porque foram 3 jogos”

Treinador foi desligado do cargo depois do revés do último final de semana; Cruzeiro cogita Guto Ferreira para técnico

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.

Treinador foi desligado do cargo depois do revés do último final de semana; Cruzeiro cogita Guto Ferreira para técnico

A derrota para o Coimbra custou o emprego de Adílson Batista no Cruzeiro. Após uma série de resultados negativos no Estadual e Copa do Brasil, o treinador acabou demitido. Em entrevista à ESPN Brasil, o agora ex-comandante da Raposa lamentou a decisão tomada pela atual gestão.

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“Eu fiquei triste pois estamos sendo geridos por oito pessoas. É claro que eles possuem seu valor por assumir o clube em um grau de dificuldade enorme, o que eu questionei é que na área do futebol todos eles estavam dando palpite. Eles contrataram o Ocimar (Bolicenho – ex-diretor de futebol) mas que não tinha poder, não tinha autonomia. Foram resolvidas muitas pendências e nós deixamos de lado contratações e perdemos tempo. No último jogo foram quatro jogadores que chegaram e ainda não estão aptos. A gente entende isso, mas o torcedor e quem gere tudo isso também precisa compreender.

“Não cair na onde de A, B ou C, ou uma parte da imprensa que trabalha contra o Cruzeiro e a gente sabe disso. Gosta de ver crise pois é uma equipe que ganha, que representa o Estado, que ganha títulos e isso incomoda o outro lado. Fico triste porque tomaram uma decisão precipitada”, completa.

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Adílson assumiu o Cruzeiro faltando três jogos para o término do Campeonato Brasileiro de 2019. Na ocasião, a pressão já era enorme e o clube lutava contra o rebaixamento.

“Sempre fui parceiro do clube. Nas dificuldades desde o ano passando, quando o Zezé (Perrella) me ligou para fazer os três jogos. Eu vim e me entreguei, infelizmente não conseguimos. O momento era terrível e transfiro isso aos jogadores que conseguiram derrubar o Mano Menezes, o Abel Braga e o Rogério Ceni. Não conseguiram me derrubar porque foram três jogos’, concluiu.

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