Timbu emitiu comunicado à imprensa anunciando a suspensão das entrevistas coletivas
A propagação do coronavírus segue em ritmo intenso em nosso país. No último domingo (15), a CBF anunciou a suspensão de todas as competições organizadas por ela sem previsão de retorno. A decisão de interromper ou não os estaduais dependerá de cada federação. Para o gerente de futebol do Náutico, Ítalo Rodrigues, o momento é de colocar o ser humano em primeiro lugar, contudo, será necessário um exímio planejamento para que o calendário não atrapalhe ainda mais os clubes.
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“Acho que no primeiro momento a gente precisa pensar de fato na vida, no ser humano, nas pessoas que correm mais riscos, na disseminação disso. Não cabe muito bem a mim falar, porque a gente precisa confiar nas autoridades, na forma em que eles estão interpretando a forma de estancar essa situação. Para a gente,obviamente não é bom. A gente vem numa sequência de trabalho”.
O dirigente do Timbu ainda ratificou que jogos com portões fechados representam enormes prejuízos, classificando assim como mais um motivo para a suspensão das competições.
“Financeiramente, acredito que é melhor parar do que jogar de portões fechados, sem dúvida alguma. Tem a possibilidade e a problemática das datas se parar, mas todos os outros problemas a gente pensa depois”.
Ítalo Rodrigues destacou que o tempo de inatividade pode ser benéfico para o Náutico, que vivencia um momento de irregularidade na temporada. No entanto, o dirigente ressaltou que há a necessidade de um planejamento já fixando possível data de retorno para os clubes se programarem.
“Na situação do Náutico, pode ter certeza que esse tempo seria aproveitado para trabalhar ainda mais. Mas óbvio que a gente não pode ficar com tempo indeterminado somente trabalhando, 30, 60 ou 90 dias. A partir do momento que forem suspensos os campeonatos de forma oficial, o que acredito e incentivo que deva ser, a gente precisa passar a ter outro posicionamento das autoridades do futebol. Qual a expectativa de tempo? As autoridades de saúde com certeza têm uma ideia. Não tem um tempo determinado? A gente precisa ter para se programar, de algum posicionamento para o retorno. Mas dizer que avisarão um tempo antes da volta para poder se programar”.