Home Futebol Renato Gaúcho ameaça iniciar greve no futebol brasileiro por causa do coronavírus: “Jogador de futebol é gente”

Renato Gaúcho ameaça iniciar greve no futebol brasileiro por causa do coronavírus: “Jogador de futebol é gente”

Treinador do Grêmio cobrou paralisação do futebol no Brasil por conta da pandemia

Rogério Araujo
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília - UNICEUB. Colaborador do Torcedores desde 2017. Dono do canal Séries e Filmes no Instagram.

Treinador do Grêmio cobrou paralisação do futebol no Brasil por conta da pandemia

O treinador Renato Gaúcho ameaçou neste domingo iniciar uma greve entre jogadores e treinadores do Brasil por causa da pandemia do coronavírus.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram

“Não estamos imunes e não adianta fechar os portões. Será que vamos precisar fazer greve?”, disse Renato após a vitória do Grêmio sobre o São Luiz por 3 a 2 na Arena, que teve os portões fechados, em partida válida pela terceira rodada do segundo turno do Campeonato Gaúcho.

Antes do apito inicial da partida de hoje, os jogadores do Grêmio entraram em campo com máscaras em protesto. O clube espera uma definição da Federação Gaúcha de Futebol em relação ao estadual.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“Foi uma homenagem do Grêmio as vítimas do mundo todo do coronavírus. Tá na hora do Grêmio se pronunciar e nossa forma foi essa, colocando as máscaras, para alertar as autoridades que jogador de futebol é gente. Não estamos imunes a qualquer tipo de vírus e não adianta nada fechar os portões. Quer dizer, a torcida fica protegida e dane-se quem joga futebol. Quero saber de quem vai ser a responsabilidade se acontecer algo no futebol. O mundo todo está parado. Será que o futebol brasileiro não tem que parar? Será que vamos precisar fazer uma greve? Acho que não precisamos chegar a esse ponto, então esperamos que as pessoas responsáveis, competentes, tenham bom senso de paralisar os campeonatos. Não adianta parar um estado, mas sim o futebol brasileiro. Não estamos imunes. Se não quiserem parar, cheguem na frente da TV e do rádio e assumam a responsabilidade. Será que terão essa coragem?”, completou o treinador.

“A palavra greve é muito forte, mas eu gosto da minha vida. Será que a gente precisa chegar nesse ponto? É um telefonema e as coisas acontecem no futebol. A gente espera que as autoridades se liguem, entre o bom senso e parem os campeonatos. Isso é o bom senso. Se não, daqui a pouco vai ser pior. Os profissionais vão se negar a entrar em campo. Tenho vários jogadores que estão assustados. Como o jogador entra em campo para jogar futebol?”, concluiu.

LEIA MAIS:

PUBLICIDADE
Better Collective
18+ | Jogue com responsabilidade | Aplicam-se os Termos e Condições | Conteúdo comercial