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CEO da principal categoria do automobilismo mundial, Chase Carey disse que medidas de proteção serão tomadas e que o esporte enfrenta uma complexidade ainda maior por ser disputado em diferentes países
Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar estado de pandemia, por conta da propagação do novo coronavírus, a Fórmula 1 resolveu cancelar o primeiro Grande Prêmio do ano, que seria realizado na Austrália no próximo dia 15. Antes do anuncio oficial da categoria, McLaren e Mercedes já haviam sinalizado que não participariam da prova.
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Muitos pilotos também eram contra a largada no circuito de Albert Park, em Melbourne. A corrida do Bahrein, segunda do calendário oficial, que aconteceria em 22 de março já havia sido suspensa por seus organizadores.
Agora, com o novo pico do COVID-19 em muitos outros países, a principal categoria do automobilismo mundial pode iniciar sua temporada apenas em junho, no Azerbaijão, foi o que veiculou o jornal ‘Marca’ desta sexta-feira (13).
Devido a propagação da doença, outros GPs também serão cancelados, como o do Vietnã, que seria em 5 de abril, da Holanda, marcado para 3 de maio, Espanha, na semana seguinte, no dia 10 e Mônaco, em 24 do mesmo mês. Sem contar com a corrida de Xangai, datada para 19 de abril, que foi a primeira cancelada.
O CEO da Fórmula 1, Chase Carey disse em conversa com os jornalistas que o foco era resolver as questões do primeiro final de semana, mas que irão se dedicar para resolver quais serão os próximos passos. “Eu acabei de vir do Vietnã, então estamos discutindo com nossos parceiros sobre as próximas corridas”, revelou.
Logo em seguida, o chefão comentou que tudo mudou rapidamente e que não é possível dizer o que vai acontecer imediatamente. “A situação hoje é diferente de dois dias atrás, que é diferente de quatro dias atrás. Então tentar adivinhar quando as condições estão mudando rápido desse jeito é desafiador”, afirmou.
Para finalizar, Carey comentou sobre toda a complexidade da situação, já que os pilotos e as equipes passam por muitas cidades e países no decorrer do ano. “Claro que somos um esporte global. E por isso, vocês sabem, que não estamos lidando com uma questão de apenas país, estamos envolvidos com uma série de complexidades. Mas eu acho que precisamos continuar lidando com isso a medida que a situação evolui”, acredita.
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