Home Futebol “É um tremendo jogador, mas que precisa de ritmo”, diz Zico sobre Honda, do Botafogo

“É um tremendo jogador, mas que precisa de ritmo”, diz Zico sobre Honda, do Botafogo

Zico ainda questionou as escolhos de Tite na seleção brasileira

Rogério Araujo
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília - UNICEUB. Colaborador do Torcedores desde 2017. Dono do canal Séries e Filmes no Instagram.

Zico ainda questionou as escolhos de Tite na seleção brasileira

O ex-jogador Zico elogiou a chegada do jogador Keisuke Honda ao Botafogo. O time carioca contratou o japonês para reforçar a equipe na temporada. Em entrevista ao site Lance, Zico disse que vai torcer pelo sucesso de Honda no Brasil.

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“É um tremendo jogador, mas que precisa de ritmo, precisa jogar. Irei torcer muito para que ele tenha sucesso. Sempre se mostrou um bom profissional, assim como a maioria dos japoneses”, afirmou Zico, que completou revelando uma história do jogador na época em que era treinador da seleção do Japão.

“O Honda foi um caso muito interessante. Na época em que eu estava na seleção nacional tinham muitos treinadores brasileiros comandando os times japoneses. Eu sempre ia acompanhar os jogos e conversava com eles para saber mais informações sobre os jogadores. Então eu fui até o Nagoya, na época comandado pelo Nelsinho (Baptista), para saber se tinha alguém que poderia ser opção no Japão. Ele disse que não tinha no momento, mas que estava lançando um garoto aos poucos, que era Honda, na época com 17 anos, porém que ainda precisava passar por algumas etapas”, completou.

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Ainda na entrevista, Zico questionou algumas escolhas do treinador da seleção brasileira Tite. Segundo ele, o técnico tem usado alguns jogadores de forma errada, colocando alguns para jogar em posições que podem comprometer o desempenho.

“A única coisa que eu bato em relação à Seleção é a questão da utilização de alguns jogadores fora de posição. Um exemplo é o Neymar. Ele passa o ano todo jogando aberto … quando chega na Seleção ele vai jogar pelo meio? O próprio Daniel Alves. Por mais que ele tenha jogado anos pela lateral-direita, agora ele atua como meia”, contou.

Para o ex-jogador, as convocações de atletas para a seleção brasileira deveriam ocorrer pelo momento deles nos seus clubes, e não pelo nome construído durante a carreira.

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“O jogador vai para a Seleção pelo o que ele está jogando no clube. Então se ele estava jogando no clube de uma forma e chega na Seleção devido a essa forma, por que na Seleção ele atua em outra posição? Por exemplo, não adianta você levar oito jogadores do Flamengo e colocá-los em uma posição na qual eles não jogam na temporada. Para mim, Seleção Brasileira é o momento. Você vai pegar um cara que está mal, na reserva de um clube, só porque ele tem nome?”, completou.

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