A negociação entre Balotelli e Flamengo chegou a ser dada como ‘bem encaminhada’, mas o atacante o atacante acabou optando por retornar ao futebol italiano
Antes mesmo de conquistar a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro, o Flamengo tentou contratar o italiano Mario Balotelli, que no segundo semestre do ano passado, após o término da temporada europeia, estava sem para o Brescia, da Itália. Em entrevista ao Lance!, o diretor de futebol do clube rubro-negro, Bruno Spindel, relembrou a negociação com o jogador que acumula passagens por Milan, Manchester City, Inter de Milão e seleção italiana.
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As conversas foram em bom tom. O cara super tranquilo. O fato de o Balotelli não ter vindo não foi pelo lado financeiro ou desafio de mudar-se para a América do Sul. Foi pelo lado pessoal, voltar para onde foi criado, às origens. Mais do que compreensível”, destacou Spindel.
O dirigente rubro-negro admitiu que o técnico Jorge Jesus estava empolgado com a possibilidade de contar com o italiano. “Pode ter certeza que qualquer nome que o Flamengo vá buscar tem a chancela dele, além da inquietude para o acerto, como aconteceu com todas as contratações desta temporada. Tudo que ele puder fazer e cobrar para contribuir nas vitórias, fará. Está no papel dele, e é por isso que queremos tanto que fique”.
Spindel ainda reforçou a dificuldade de convencer um jogador europeu a atuar no Brasil. “Não estou falando mal do Brasil, mas no aspecto esportivo. Há essa dificuldade, sim. E é por isso que a gente trabalha, não estou sendo arrogante, mas queremos o Flamengo sempre vencendo a nível global. São as vitórias é que vão quebrar as barreiras, aos poucos, no dia a dia”, avaliou.
Vale lembrar que Balotelli chegou a publicar, em português, um agradecimento ao carinho recebido da torcida do Flamengo e desejou sorte ao clube rubro-negro.
CONTRATO DE RAFINHA:
O diretor de futebol do Flamengo falou também sobre o lateral-direito Rafinha, contratado no segundo semestre da temporada passada e que foi peça importante nas conquistas do Brasileiro e da Libertadores. “Não vou abrir coisas do contrato. Há toda uma parte que não se pode comentar. 100% protegido. Todo contrato tem suas cláusulas e sempre dependerá da vontade do clube, da vontade do atleta, e da vontade de um terceiro clube.”
“O que posso dizer é que o Rafinha… Na verdade não preciso nem dizer. O torcedor sabe, quem acompanha futebol sabe, todos sabem da performance e da liderança dele. É um cara fundamental para o clube. O que o Guardiola fala no livro dele, sobre o Rafinha, é um cara fundamental. A importância que tem dentro e fora do campo é enorme. O clube está muito feliz com ele, e espera que ele fique, ajude o clube a conquistar os títulos. O que pudermos fazer para ele ficar”, acrescentou.
“Sempre falamos com o Lincoln (empresário do Rafinha). Sobre vários assuntos. Desde que a gente começou a conversar com o Rafinha lá atrás, sempre tivemos uma relação muito boa, sempre estamos em contato com o Lincoln. É uma relação boa e faz parte do trabalho estar sempre falando com os agentes, com os jogadores, é uma coisa normal”, completou.
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