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Nem todos os jogadores de destaque na América do Sul são famosos no Brasil
A América do Sul é muito mais que apenas o Brasil e uma série de craques históricos de outros países provam isso. Muitos famosos podem ser listados como destaques, mas alguns atletas não têm a mesma fama por aqui.
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Motivado pelo aniversário do craque Teófilo Cubillas, que completa 71 anos neste dia 8 de março, o Torcedores lista 5 craques sul-americanos que são pouco lembrados no Brasil:
Teófilo Cubillas
Para muitos o maior jogador da história do futebol peruano, Cubillas rompeu a barreira da Europa e deixou o país para jogar na Suíça e em Portugal na década de 1970, quando poucos tentavam isso no Peru. Principal nome da seleção nas disputas das Copas de 1970, 1978 e 1982, Cubillas é o maior nomes da história do Allianz Lima, onde conquistou quatro títulos nacionais. Foi ainda campeão suíço pelo Basel e conquistou a Copa América pelo Peru, em 1975.
Enzo Francescoli
O meia uruguaio já foi colocado no patamar mais alto do futebol por ninguém menos que Zinedine Zidane, que revelou que o ex-jogador é sua inspiração de infância. Um dos grandes ídolos da história do River Plate, Francescoli ainda fez muito sucesso na França e na Itália, onde atuou por Olympique de Marselha, Racing Paris, Cagliari e Torino. Encerrou a carreira pelo River Plate como campeão da Libertadores, em 1996. O jogador ainda foi uma vez campeão francês e nada menos que três vezes campeão da Copa América.
Marco Etcheverry
Maior jogador da história da Bolívia, Etcheverry foi um dos jogadores mais famosos da América do Sul nas décadas de 1980 e 1990. Apelidado de ‘El Diablo’, levou a Bolívia a uma histórica participação inédita da Copa do Mundo de 1994, além de ter disputado seis edições da Copa América. Também é um dos grandes jogadores da história da Major League Soccer, onde atuou pelo DC United.
José Cardozo
O centroavante fez parte da seleção paraguaia que disputou as Copas do Mundo de 1998 e 2002, onde era referência. Cardozo atuou no Chile, no Paraguai, mas fez história no México, onde é o maior artilheiro da história do tradicional Toluca. Conquistou quatro Campeonatos Mexicanos, uma Liga dos Campeões da Concacaf, um Campeonato Paraguaio e a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004, quando foi convocado como um dos jogadores acima do limite da idade. É a única medalha da história do Paraguai.
Ariel Ortega
Camisa 10 do River Plate e conhecido por ser um dos grandes rivais de Riquelme, mesmo sendo mais velho, Ortega não é muito lembrado por não ter conseguido levar o legado de Maradona adiante, já que ‘El Pibe’ se aposentou logo no início da carreira do jogador, que apareceu como promessa no River. O meia, porém, foi o maior atleta do clube na década de 1990 e foi protagonista na conquista da Libertadores de 1996 e em quatro Campeonatos Argentinos. Rodou por tradicionais clubes europeus como Valencia, Sampdoria, Parma e Fenerbahçe, mas voltou ao River para ser campeão argentino mais duas vezes.
