Investigação sobre motor irregular da scuderia italiana teve acordo misterioso selado e reclamação do chefe da RBR, Helmut Marko
O chefão da RBR, Helmut Marko, criticou veementemente o acordo da Ferraria com a FIA referente a investigação sobre o motor irregular. O diretor da montadora acabou comparando o silencioso acordo com o escândalo de alguns anos atrás da FIFA.
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“Todo o assunto alcançou proporções similares ao da Fifa. Só muda uma letra entre FIA e Fifa. Em qualquer outra associação, isto seria um suicídio político que Jean Todt, como líder, aprovou. A FIA desacreditou um esporte no qual investimos milhões de euros a cada ano”, afirmou Helmut Marko.
A comparação de Helmut Marko se deu pelos acontecimentos na gestão de Joseph Blatter, entre 1998 a 2015, com diversos escândalos de corrupção que culminaram no afastamento do suíço por seis anos de todas as atividades relacionadas ao futebol.
O caso entre Ferrari e FIA foi instaurado após a própria RBR criticar fortemente e a entidade decidir iniciar uma investigação referente ao desempenho elevado além do esperado dos italianos durante a pré-temporada de 2020. Apesar da FIA concordar com a evolução suspeita do motor, a Ferrari não foi punida. No entanto, Helmut Marko continuou com as críticas por entender que a scuderia deveria ter sido punida até com a perda do segundo lugar geral no ranking das montadoras da temporada anterior, o que claramente beneficiaria a RBR que herdaria o vice-campeonato e levaria 21 milhões de euros.
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