12 times irão participar da temporada inaugural da Basketball Africa League
A liga de basquete da África, a Basketball Africa League (BAL), terá a inauguração de sua primeira temporada no mês de março. A competição é uma parceria entre a NBA, liga dos Estados Unidos, e a FIBA, Federação Internacional de Basquete. A ação dessas duas organizações foi feita para estimular o crescimento do esporte no continente africano, que viu lendas como Hakeem Olajuwon e Dikembe Mutombo fazerem sucesso no mais alto nível.
Devido ao surto de coronavírus, a estreia da liga, dia 13 de março, foi adiada. Ainda não há confirmação de uma data oficial. Ainda assim, espera-se que o torneio comece já neste mês.
Nos últimos anos, a NBA tem feito eventos no continente, estrelados por jogadores dessa região. O NBA Africa Game é um exemplo. Uma partida de exibição onde jogadores africanos da liga se reúnem em um time para jogar contra atletas de outros países do mundo. Dentre as estrelas atuais do melhor basquete do mundo, Joel Embiid, Serge Ibaka e Pascal Siakam são de países africanos.
Regulamento
A BAL funcionará como um torneio internacional. Cada um dos 12 times se classificará pelo seu campeonato nacional. Similar a campeonatos como a Libertadores e a UEFA Champions League. Dos 12 países, sete serão sede. Eles são: Angola, Egito, Marrocos, Tunísia, Nigéria, Senegal e Ruanda. Já os que não sediarão o evento serão: Argélia. Camarões, Madagascar, Mali e Moçambique.
Na temporada regular, os times serão divididos em duas conferências, onde jogarão cinco jogos cada. Os três melhores de cada conferência avançam para o Super 6. Destes, os quatro melhores vão às finais, todos jogarem contra entre si. Os quatro últimos farão um mata-mata clássico para determinar o campeão.
Semelhante ao NBB, no Brasil, a BAL delimita um número máximo de estrangeiros por time. Os clubes participantes devem conter em seus elencos apenas quatro jogadores de fora de seus respectivos países. Destes quatro estrangeiros, apenas dois podem ser de fora do continente africano. Isso resulta em, no mínimo, oito jogadores do respectivo país, dois africanos estrangeiros e dois de qualquer parte do mundo. Desse modo, a liga fomenta o crescimento de atletas nativos para elevar o nível do basquete na África.
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