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Home Futebol Ídolo do Santos, Pepe diz que o clube poderia ter dez títulos de Libertadores se tivesse focado mais na competição

Ídolo do Santos, Pepe diz que o clube poderia ter dez títulos de Libertadores se tivesse focado mais na competição

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

O Santos deixou de participar da Copa Libertadores por três temporadas durante aos anos 1960

O Santos estreia na fase de grupos da Copa Libertadores 2020 nesta terça-feira (03), às 19h15 (de Brasília), contra o Defensa y Justicia, da Argentina, fora de casa. A equipe comandada pelo português Jesualdo Ferreira busca seu quarto título da competição para se isolar como o maior campeão brasileiro – atualmente o clube da Vila Belmiro está empatado com São Paulo e Grêmio. Em entrevista à PLACAR, o ex-jogador Pepe, ídolo do Peixe, afirmou que o clube poderia ter muito mais taças da Libertadores se tivesse focado na competição no passado.

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“Naquela época (década de 1960), muitos jogadores do nosso time serviam também a seleção brasileira e as viagens eram um grande desgaste. Fazíamos excursões em janeiro e fevereiro pela América e maio e junho íamos para a Europa. Era importante ganhar a Libertadores porque ela te levava ao Mundial e isso rendia ao Santos muito mais prestígio e retorno financeiro. Mas sempre houve essa preocupação dos dirigentes, eles não queriam que corrêssemos riscos jogando na América do Sul”, disse Pepe.

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“A verdade é que era mais difícil ganhar a Libertadores do que o Mundial, porque havia muita rivalidade, principalmente com argentinos e uruguaios, que jogavam bem e batiam muito. Naquela época não tinha tanta fiscalização, tantas câmeras, as arbitragens eram ruins, o adversário deixava o campo ruim de propósito para atrapalhar o toque de bola do Santos. Mas o Santos era um time valente, sinto um orgulho enorme de ter feito parte desse time”, acrescentou.

Ainda para Pepe, bicampeão da Libertadores com o Santos em 1962 e 1963, o clube poderia ter bem mais títulos da principal competição sul-americana de clubes de tivesse dado mais valor ao torneio na década de 1960, quando a equipe, por exemplo, abriu mão de disputar a competição em três anos (1966, 1967 e 1969). “Os dirigentes achavam que não era interessante. Por questões financeiras, o Santos preferiu priorizar as excursões internacionais para conseguir bancar seus sete ou oito jogadores de seleção. Se tivéssemos focado mais na Libertadores, acho que nossa geração poderia ter ganhado umas dez taças… Dez talvez seja exagero, mas pelo menos umas cinco vezes, com certeza”, completou.

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