Luiz Felipe Scolari é o favorito para comandar o Colo-Colo em 2020
Na busca para um substituto para Mário Salas, demitido na última semana, o Colo-Colo teve a recusa de dois grandes técnicos sul-americanos. O clube fez uma proposta para José Pékerman e Martín Lasarte. Eles comunicaram que a questão financeira ficou abaixo do ideal, mas não descartaram assumir o time no futuro. Dessa forma, o presidente Aníbal Mosa está intensificando as conversas com Luiz Felipe Scolari. Assim, a expectativa é que as partes cheguem a um consenso para a anunciar o acerto por uma temporada. Felipão, apesar de o Colo-Colo ter procurado outras opções fora do país, sempre foi o preferido da diretoria.
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O estafe de Luiz Felipe Scolari tem quatro personagens que trabalham em conjunto para fechar a negociação com o Colo-Colo. Os empresários Luis Zambrano e Jorge Jiménez são os representantes do clube e são entusiastas da ida de Felipão para o futebol chileno. O brasileiro Jorge Machado é o empresário de Scolari e costuma costurar todos os acordos. O agente, inclusive, foi peça importante no acerto do treinador com o Grêmio em 2014 e Palmeiras em 2018. O jornalista Acaz Fellegger é o porta-voz de Felipão. O assessor de imprensa, que também é amigo pessoal do treinador, tem autonomia para atender os jornalistas e cuidar de toda a estratégia de mídia.
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No Chile, Luis Zamorano, que trabalha com Jorge Jiménez, na empresa Vision Soccer, é quem está negociando com Luiz Felipe Scolari. Ele é quem conversa diariamente com Jorge Machado. Ao Torcedores.com, Zamorano revelou que o primeiro contato com Felipão foi feito na última quarta-feira (26).
“Liguei para Mosa e disse: ‘Aníbal, você está interessado em contratar um técnico campeão do mundo? Felipão recebeu cerca de US$ 4 milhões (R$ 1,3 milhão) em seu último clube no Palmeiras. Quem assumiu imediatamente a negociação foi o vice-presidente executivo foi Harold Mayne-Nicholls. Ele ligou para o Jorge Machado para entender as bases do acordo”, revelou o agente.
A primeira oferta do Colo-Colo, nesse ínterim, não gradou a estafe de Luiz Felipe Scolari. O clube ofereceu US$ 600 mil (R$ 2,6 milhões) por ano. A proposta foi rejeitada. Posteriormente, os chilenos ofereceram US$ 90 mil (R$ 404 mil) por mês. Jorge Machado valorizou o esforço da diretoria, mas informou que o treinador não sai do Brasil por menos de US$ 1,5 milhão (R$ 6,7 milhões) livres de impostos por temporada.
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O apoio de Zambrano e Jiménez vem sendo fundamental para que Luiz Felipe Scolari deixe de ouvir propostas do futebol asiático. O projeto do Colo-Colo vem ganhando força após Felipão ter o seu nome especulado em clubes da Argentina e Colômbia. Afinal, o treinador ainda é malvisto pelo mercado brasileiro por causa do fracasso do Brasil na Copa do Mundo de 2014.
“Eu já disse a (Aníbal) Mosa que Scolari deve ser seduzido. Se vier, não será por dinheiro. Seu histórico o habilita a treinar o Colo-Colo. Scolari está muito motivado para trabalhar aqui no Chile. Dissemos a ele que o Chile nunca teve um técnico campeão do mundo e que seria uma ótima experiência para ele. Falamos sobre frutos do mar, neve, tudo. Se Scolari não vier ao Chile, a culpa será do Colo-Colo ”, finalizou Zamorano.
Colo-Colo na Libertadores
Luiz Felipe Scolari não esconde o desejo de comandar o Colo-Colo na Copa Libertadores da América. O clube está no grupo C ao lado de Athletico Paranaense, Jorge Wilstermann e Peñarol. O torneio continental é o maior desejo do time chileno.
Caso feche com o Colo-Colo, Felipão irá disputar pela oitava vez a Libertadores. O treinador nunca foi eliminado antes das quartas de final. Além disso, chegou a três finais e conquistou da taça em duas oportunidades: 1995 com o Grêmio e 1999 comandando o Palmeiras.