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Apesar de serem líderes em La Liga, rivais, que medem forças no fim de semana no Santiago Bernabéu, convivem com oscilações na temporada
Dois pontos separam Barcelona e Real Madrid na tabela do Campeonato Espanhol. Eles se enfrentam no próximo domingo (1), às 17h (de Brasília), no estádio Santiago Bernabéu, pela 26ª rodada. Ídolo do clube da capital do país, Jorge Valdano considera que, na atual temporada, um insucesso mais acentuado de uma equipe ameniza o da outra. O argentino crê que o confronto será uma “corrida de mancos”.
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“Barça e Real estão passando por momentos difíceis. A recuperação do Barcelona em La Liga foi possível apenas pela queda do Madrid. A má fase de um que fortaleceu o outro. (…) Mas é um clássico, todas as feridas serão curadas. Há muitos jogadores experientes no Real e estarão jogando em casa”, disse o ex-atacante.
Os comandados de Zinédine Zidane perderam a liderança na rodada do último fim de semana, depois de serem derrotados, fora de casa, por 1 a 0, pelo Levante. O revés aconteceu no mesmo dia em que os blaugranas golearam (5 a 0), no Camp Nou, o Eibar. Para piorar, o Madrid sofreu a virada (2 a 1 ) para o Manchester City, na quarta-feira (26), pelo primeiro jogo das oitavas de finais da Champions League, e agora terá de reverter a desvantagem na Inglaterra. Já o time do atacante Lionel Messi arrancou um empate (1 a 1) na Itália, diante do Napoli, após sair atrás no placar.
“Nós temos que analisar o jogo por completo. Acho que há mais pontos positivos no jogo do Real do que no do Barcelona. Só que, mais uma vez, o Barça chega a El Clásico depois de Messi marcar quatro gols em um jogo de La Liga”, considerou Valdano, que vê uma deficiência evidente na formação de Zidane.
“Após o primeiro gol do Manchester City, o Real perdeu o controle do jogo, e isso é algo que vem acontecendo com frequência. O Madrid precisa marcar primeiro no segundo tempo, mas não está tendo uma boa relação com os gols no momento”, destacou.
No primeiro turno, na Catalunha, houve empate sem gol. O Barcelona teve 53% de posse de bola, contra 47% do Madrid, que finalizou mais: 17 a 9.
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