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Ponte Preta já definiu o nome de sua marca própria de material esportivo

Adriano Oliveira
Sou colaborador do Torcedores.com desde 2018, com mais de 3.600 textos publicados, porém escrevo sobre futebol há quase 20 anos. Mas é claro que a paixão por este esporte começou bem antes disso. Hoje, aos 52 anos de idade, o futebol ainda me faz sentir a mesma coisa que eu sentia aos 10.

A partir do início da Série B do Brasileirão, a Macaca vestirá uniforme com marca própria e o nome já está definido pela diretoria

A Ponte Preta anunciou no mês passado que terá uma marca própria de material esportivo na sequência da temporada de 2020. Na última sexta (21), o clube informou que o contrato foi assinado e divulgou o nome: “1900”, em referência ao ano de fundação do time alvinegro de Campinas.

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“Completamos 120 anos em agosto e o nome é uma homenagem à data em que o time foi criado, um ano que marcou a história do futebol no Brasil”, disse Moacir Pereira, diretor de marketing do clube.

O novo uniforme será confeccionado pela Betel Sports, empresa que já trabalha para equipes como Bahia, Paysandu e o Gymnasia y Esgrima, da Argentina, entre outras. Como possui contrato em vigor, A Ponte Preta continuará utilizando a marca Topper durante a disputa do Paulistão e a estreia da “1900” acontecerá na Série B do Campeonato Brasileiro, que começa em maio.

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O diretor da Macaca ressalta que a marca própria é uma realidade para vários clubes e vale como nova fonte de receita, principalmente no caso de times que possuem lojas oficiais para distribuição.

A marca "1900" vestirá a Macaca a partir do início da Série B do Campeonato Brasileiro (Imagem: Divulgação/ Site oficial AA Ponte Preta)

A marca “1900” vestirá a Macaca a partir do início da Série B do Campeonato Brasileiro (Imagem: Divulgação/ AA Ponte Preta)

“Hoje equipes como Coritiba, Bahia, Fortaleza e Paraná têm suas próprias marcas e isso traz uma grande vantagem pra os times, pois o uniforme e o enxoval da equipe  se transformam em um grande ativo para o clube, primeiro porque há controle maior da instituição, desde a produção até o fornecimento”, explicou Moacir Pereira. E completou:

“Como trabalhamos inclusive com loja própria, o percentual de lucro da Ponte é bem maior do que se trabalhássemos recebendo royalties de uma grande fornecedora de material esportivo (…) O Fortaleza, por exemplo, já tem cinco lojas próprias vendendo marca deles. O Bahia tem lojas e até  começou a fornecer com a marca dele, a Esquadrão, uniformes para o Fluminense de Santana. Reforço, é um bom ativo para o clube e, nos dias de hoje, grandes empresas de material esportivo têm interesse de trabalhar apenas com um time ou outro, preferem muitas vezes pagar milhões para alguns times com os quais podem vender em maior quantidade e por valores mais caros ao torcedor”.

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A Ponte Preta jogou contra a Ferroviária na noite de sábado (22), no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, e empatou em 1 x 1. Com o resultado, a Macaca desceu para o terceiro lugar no Grupo A do Campeonato Paulista com sete pontos, um a menos que o vice-líder Água Santa.

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