Campeonato Chinês segue sem previsão por conta do surto do coronavírus
O Campeonato Chinês segue sem uma definição. O surto do coronavírus, que já fez mais de duas mil vítimas no país segue trazendo transtornos ao país, e por consequência ao futebol. Enquanto nada se resolve, o atacante Marcelo Cirino passa por um período no Brasil.
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O jogador conseguiu uma liberação junto a seu clube, o Chongqing Dangdai e aproveita o período para matar as saudades da família. Cirino ainda não fez sua estreia pela equipe chinesa e a princípio ficará por duas semanas no Brasil, onde treinará por conta própria. O atleta não tem previsão de retorno a China.
Além de Marcelo Cirino, Alan Kardec, Fernandinho e Marcinho também são atletas do Chongquing Dangdai e pediram liberação ao clube para que pudessem retornar ao Brasil enquanto o início do campeonato não tem uma definição.
“Nós pedimos ao treinador e ao diretor do clube para que pudéssemos ver nossa família, pois já estávamos um tempo longe e como não sabemos quando iríamos vê-los. Então eles viram que, como o campeonato não tem uma data definida para começar, que poderíamos ter alguns dias para ficarmos com os nossos familiares agora. Eles entenderam que precisávamos estar com a nossa família, pois todos estavam preocupados, nos perguntando todos os dias sobre o coronavírus, já que era o assunto todos os dias em todo lugar”, contou Cirino ao GloboEsporte.com.
Marcelo Cirino se apresentou a equipe chinesa em janeiro e realizou apenas dois amistosos por lá. O jogador contou que chegou a passear em Chongqing, cidade que fica à 870 km de Wuhan, epicentro do coronavírus.
“Andei um pouco pela cidade, até porque o hotel onde eu estava era bem próximo do clube, então eu ia andando. Mas cheguei a sair para jantar e ir a shoppings.”
“As coisas foram ficando mais claras. No começo estava tudo tranquilo, depois fui vendo as pessoas com máscaras, limpando as mãos com álcool em gel o tempo todo e os boatos foram surgindo. Mas eu não entendia muito bem o que realmente se passava, pois ninguém sabia dizer o que realmente se passava”, disse o jogador.
Mesmo diante dessa situação, o atacante não pensa em retorno ou permanência no futebol brasileiro.
“Não penso nisso, mesmo sendo uma coisa nunca vivida e que realmente preocupa. Eu e a minha família estamos muito motivados e preparados para esse desafio que será jogar na China, um campeonato que vem crescendo bastante nos últimos anos.”
Enquanto aguardam um contato dos chineses, o que deve ocorrer em duas semanas, Cirino e os demais estrangeiros seguem sem qualquer atualização sobre um possível destino de reapresentação.
“Para a China eu acho difícil, pois ainda não tem uma solução para o caso do coronavírus em relação ao início do campeonato. Vamos para outro país, mas que também não nos passaram nada ainda”, disse.
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