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Mattia Binotto admitiu que a Ferrari está atrás dos principais concorrentes na temporada 2020 da Fórmula 1; chefe de equipe demonstra pessimismo com resultados de pré-temporada
Os resultados de pré-temporada da Ferrari não são nada animadores. Tanto Vettel, quanto Leclerc, não conseguiram alcançar sequer a 5ª posição nos dois primeiros dias de testes.
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O chefe de equipe da Ferrari, Mattia Binotto, não se mostrou otimista. Para ele, embora seja apenas o começo dos testes, a equipe italiana está atrás de outros protagonistas no momento.
“Não estou tão otimista quanto na pré-temporada do ano passado. Isso significa que os outros são mais rápidos do que nós no momento, embora seja difícil julgar quanto. Vamos analisá-lo, mas não acho que agora somos tão rápidos quanto eles”.
O dirigente destacou que vai ser necessário desenvolver melhor o carro com as informações colhidas durante os testes. Entretanto, para o GP da Austrália, o modelo da Ferrari não deverá ter um desempenho muito diferente da pré-temporada.
“É claro que há quando você não é tão rápido quanto gostaria. Mas é muito cedo para entender. Estes dias foram importantes, reunimos informações importantes e mais importantes ainda será necessário desenvolver o carro na direção certa. É uma longa temporada de 22 corridas, para que haja tempo para se recuperar. O carro de Melbourne não será muito diferente deste”.
Ajustes para brigar na frente do grid
Mattia Binotto destacou ainda que as coisas podem mudar. Para ele, a Ferrari ainda tem condições de brigar na frente, mesmo que não seja ainda na Austrália.
“Acho que a Ferrari pode ser uma rival da Mercedes, se considerarmos a temporada inteira. Se for na Austrália, talvez não. Vi que a Mercedes e a Red Bull foram muito rápidas nesses primeiros dias. Vamos procurar desempenho na próxima semana, e na Austrália, e esse será o desempenho inicial, mas em 22 corridas tudo pode mudar”.
O chefão da equipe italiana falou ainda qual a ideia da Ferrari para buscar um ajuste futuro para o SF 1000
“O que estamos tentando nos dias de hoje é ir ao extremo dos ajustes e traçar a correlação de dados com nossas simulações, para estarmos preparados e ter uma ideia clara do carro, entender se há algo errado e encontrar uma solução para o futuro”.
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