No Palmeiras desde 2015, Dudu é o maior artilheiro do clube no século 21 e pode conquistar outro feito importante nesta quinta-feira
O atacante Dudu deve completar 300 jogos vestindo a camisa do Palmeiras nesta quinta-feira (20), às 21h30 (de Brasília) se entrar em campo para enfrentar o Guarani, no Allianz Parque, pela rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista. Em entrevista ao Globoesporte.com, o camisa 7 do time alviverde se emocionou ao falar sobre a torcida palmeirense e destacou a transformação de vida que teve por causa do clube.
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“Eu queria agradecer eles (torcedores) pelo carinho que eles tem comigo, com meus filhos… eu fico até emocionado porque eu nem sei explicar o carinho que eles sentem por mim e pelos meus filhos, então eu só agradeço mesmo”, disse Dudu, tentando segurar o choro.
“Eu sou um cara que luta, que se dedica e que eles sabem que podem contar para qualquer jogo. Eles sabem o carrinho que eu tenho pelo Palmeiras, de como eu me dedico em campo e nos treinamentos, então eles sempre podem contar comigo e acreditar em mim porque eu vou sempre estar correndo e dando a vida para eles voltarem felizes para casa”, acrescentou.
Dudu relembrou ainda que, quando chegou ao Palmeiras, em 2015, não era muito bem visto, principalmente fora de campo. “Muitas pessoas falavam que eu não era uma boa pessoa fora de campo, que eu ia muito pra balada, fazia algumas coisas erradas… E eu vim pra cá e provei que não era nada disso. Me dediquei dentro de campo, me destaquei dentro de campo e é por isso que eu posso completar 300 jogos, tenho um contrato longo e espero ainda completar 400 jogos, 500 jogos… e como eu sempre falo, que eu possa me tornar um grande jogador aqui dentro do Palmeiras.”
O atacante palmeirense, artilheiro do clube no século 21, com 69 gols, falou também também sobre seu início complicado no clube, com direito a pênalti perdido e expulsão na final do Campeonato Paulista, em que o time alviverde acabou ficando com o vice-campeonato para o Santos. “Aquele começo de 2015 foi bastante complicado pra mim, por ter acontecido de errar pênalti, ser expulso e ter feito aquilo com juiz. Aquilo passa muito pela minha vontade de querer ganhar e estar sempre ajudando, e naquele momento eu já tinha perdido o pênalti no primeiro jogo.”
“Acho que a minha mudança começou quando o Cuca me colocou de capitão e me disse que tinha a missão de guiar e conduzir o time naquele título, e que eu não podia decepcionar ele porque ele havia prometido para torcida que a gente seria campeão e eu era o jogador de confiança dele. Graças à Deus deu certo e a gente conseguiu o título. Depois eu fui capitão por mais um ano e já falei para o Roger (Machado, ex-técnico) que preferia que outro jogador fosse o capitão. Mas a gente sabe que tem o respeito dos outros jogadores e da torcida, e não precisamos estar com a faixa para poder representar a equipe e a torcida”.
Dudu ainda reforçou a importância do clube em sua vida e agradeceu aos dirigentes que o ajudaram. “De 2015 para cá eu transformei minha vida, transformei a vida da minha família, conquistei minhas coisas, minha independência financeira e tudo. Antes de vir para o Palmeiras eu não tinha o contrato que eu tenho aqui hoje. Tenho que agradecer muito ao Alexandre Mattos (ex-diretor de futebol) pelo que ele fez por mim, ao Paulo Nobre (ex-presidente) e agora o Maurício (Galiotte, presidente). Espero cumprir aqui o meu contrato e se um dia que tiver que sair, sair pela porta da frente.”
O camisa 7 completou a entrevista falando sobre o sonho de conquistar a Copa Libertadores e a chance de poder disputar o Mundial de Clubes. “A gente está focado nisso este ano e espero que a gente consiga conquistar isso nesse tempo que eu tenho de contrato porque vai ser muito importante para a minha história aqui no Palmeiras”.
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