Tiago Nunes não poupou elogios ao Flamengo de Jorge Jesus, estacando a tática, o coração e a maturidade dos jogadores rubro-negros
O técnico Tiago Nunes, do Corinthians, participou do programa ‘Bem, Amigos’, do SporTV, nesta segunda-feira (17), e comentou sobre o momento do Flamengo, atual campeão brasileiro, da Libertadores e que no último domingo faturou a taça da Supercopa do Brasil contra o Athletico Paranaense, justamente seu ex-time. O treinador corintiano não poupou elogios aos trabalho que está sendo feito do clube rubro-negro e admitiu que existe uma certa dificuldade em assumir a superioridade de um rival.
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“A gente acaba tendo dificuldade de admitir a grandeza do rival. “O meu é o melhor do mundo”. Na Europa, isso fica mais claro, quais são os times que disputam lá em cima. Se a gente fala em chegar ao G-5, os caras te matam”, disse Tiago Nunes ao ser questionado sobre o momento do Flamengo.
“Mas o Flamengo tem o melhor elenco do futebol brasileiro, continuidade de trabalho, grande técnico e jogadores de maturidade, que já jogaram na Europa, não sentem nenhum jogo. É muito difícil enfrentar o Flamengo hoje. Você ganhar de trabalhos assim é desafiador para o treinador. Ser melhor do que os caras, essa é a essência do jogo. Lá dentro do campo são 11 contra 11. Tem tática, coração, maturidade”, acrescentou o treinador, que ainda deixou claro não ter visto arrogância nas últimas declarações do português Jorge Jesus.
SAÍDA DO ATHLETICO PARANAENSE:
Tiago Nunes também foi questionado e falou sobre sua saída do Athletico Paranaense para acertar com o Corinthians. Campeão da Copa Sul-Americana em 2018 e da Copa do Brasil em 2019, o treinador sequer chegou a terminar o ano no comando do time paranaense, mesmo assumindo um novo trabalho apenas após o término da temporada.
“As duas partes (erraram), inclusive eu. No momento em que começo a receber muitas sondagens, falei de maneira franca que não havia recebido nenhuma proposta. Só que talvez pensando em proteger o próprio clube e minha imagem criada com o torcedor. Eu e Petraglia (presidente) somos duas personalidades duras. Foi um aprendizado.O que eu lamento foi que os interlocutores que construíram nossa conversa não souberam filtrar as informações. Ofereceu proposta abaixo e falei que não queria ficar. Eu disse que queria ficar até o fim do ano e ele fala que não. Como eu não tinha multa rescisória… Era uma oferta de dois anos sem multa. As coisas não fluíram naquele momento. Me tornei torcedor de coração pela sinergia. Errei no sentido de tentar não abordar o assunto, fugir um pouco dele”, disse o treinador.
“O clube que eu iria não era o Corinthians. Naqueles três dias, Corinthians desligou o Fábio e vieram pelo meu agente sondar. Gerou toda aquela especulação, chegaram informações para o Athletico. Batemos de frente”, completou.