Vice-presidente representou o time carioca na sessão da CPI dos Incêndios realizada nesta sexta (14), na Alerj
Vice-presidente do Flamengo e representante do clube carioca na sessão da CPI dos Incêndios realizada nesta sexta-feira (14), na Alerj, Rodrigo Dunshee admitiu falhas da diretoria em relação ao tratamento para com os familiares das vítimas da tragédia do Ninho que completou um ano há menos de uma semana.
De acordo com o Rodrigo Dunshee, as críticas, sobretudo dos torcedores flamenguistas nas redes sociais, fez a diretoria rubro-negra refletir. “Quando aconteceu, o Landim nos chamou a todos e disse: ‘prioridade são as famílias'”, lembrou o dirigente.
“O que queremos melhorar é que, com o tempo, os contatos foram diminuindo. Os contatos psicológicos se resumiram a quatro famílias hoje em dia”, explicou Rodrigo Dunshee.
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“Próximo de completar um ano, nos chegou que vários familiares falaram que o Flamengo não estava mais presente. Procurei saber com quem trabalha em cima disso”, disse.
“Quando soubemos disso, nos reunimos e formamos uma comissão com o vice-presidente de embaixadas, da Base e Relacionamento Social, para estar mais presente com as famílias”, acrescentou Rodrigo Dunshee.
“Independente da parte indenizatória, é o lado humano. Faltou ao Flamengo esse olhar”, admitiu.
“Quando nos chegou isso, nós acordamos. Não queremos botar valor no filho de ninguém, mas podemos conciliar as coisas. Quando isso acontecer vai melhorar muito”, finalizou Rodrigo Dunshee.
Familiares cobram o presidente Rodolfo Landim
O presidente flamenguista, Rodolfo Landim, não compareceu na sessão. A atitude resultou em cobrança, por parte dos familiares das vítimas.
“Por que ele (Landim) nunca vem nas entrevistas? Não foi naquele hotel lá no Rio? Uma vez que passou e foi embora. Acha que a gente só quer… não quer dinheiro não. Dinheiro queria para gastar com nossos filhos”, questionou Alba Valéria, mãe de Jorge Eduardo.
“Por que o presidente Landim não está aqui? Falta humildade para dizer ‘nós erramos, vamos consertar’. Tomara que isso aconteça e façam o simples. Se fosse feito o simples desde o início, já estaria resolvido”, criticou Darley Pisetta, pai de Bernardo”.
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