Avó de garoto que foi vítima no incêndio do Ninho do Urubu criticou as demais famílias em relação às indenizações
A avó de uma das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, “Dona Jô” desabafou em relação às indenizações ao garotos do Flamengo. Ela perdeu o jovem Vitor Isaías na tragédia.
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Segundo a avó do garoto, as tratativas das indenizações com o Flamengo foram acertadas. Após um ano de negociações, o rubro-negro depositará R$1,2 milhão, além de quantia mensal calculada.
Dessa forma, Dona Jô comentou sobre as demais indenizações das famílias que ainda buscam reparação após tragédia no Ninho do Urubu.
A avó de Vitor Isaías, por exemplo, disse estar tranquila após o acerto com Flamengo, e revelou que o dinheiro irá ajudá-la em questões particulares.
“Eu estou em paz. Antes dizia pra todo mundo que eu não era feliz, mas o sonho dele foi realizado para mim. Morava de aluguel, e em outubro comprei minha casa e meu carro. A minha vida vai continuar, apesar de eu achar que não, pois pensava em me destruir”, disse em entrevista.
O que pensa a avó do garoto sobre as indenizações
Além do acerto nas indenizações, Dona Jô falou sobre o esquema montado para que as tratativas com o rubro-negro desse certo. Inclusive, da avó do garoto tendo que sair do estado para resolver pendências.
Ela mora em Florianópolis, capital de Santa Catarina, e se deslocou diversas vezes até acertar as bases salariais com o Flamengo. No entanto, faz críticas sobre as reclamações das outras famílias.
“Desde o primeiro dia fui muito bem tratada, não posso reclamar. Houve crítica sobre uma homenagem, procurar e ligar, saber da família, mas sei que é muita coisa. Se abrir a porta para um o outro vai querer também. Eles tem vontade de fazer muita coisa, mas tem muito pai que não aceita. Só criticar é fácil”, cutucou.
Além disso, a avó do garoto vítima da tragédia no Ninho do Urubu classificou as mortes dos meninos do Flamengo como “fatalidade”.
“As pessoas querem muito, mas não sabemos se os meninos iam continuar a carreira. Foi uma fatalidade. Quando fiz o acordo na mesa, chorando, pensei que íamos esperar anos para nossos filhos darem algo pra nós”, finalizou.
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