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Gianni Infantino afirmou que “é importante que o VAR apoie o árbitro. Não deve haver ninguém que tome a decisão em nome dele”
É preciso de apenas três letras para uma polêmica interminável. Discussões, tensões, justiça? O fato é que a utilização do VAR rende diversas conversas e declarações calorosas ao redor do mundo desde a sua implantação. Agora foi a vez do presidente da FIFA, Gianni Infantino, criticar o uso do equipamento em alguns países.
A indireta foi principalmente para a Inglaterra, onde o árbitro de vídeo toma as decisões importantes: “É importante que o VAR apoie o árbitro. Não deve haver ninguém que tome a decisão em nome dele. É assim que é implementado em quase todas as partes do mundo, mas não em todos”, disse em entrevista ao Canal Olímpico, rede de televisão via internet operado pelo Comitê Olímpico Internacional.
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Na liga inglesa os árbitros não visitam o monitor para checar os lances, como regulamentado. Por lá, há uma recomendação que a decisão tomada pelo juiz assistente da partida, que deve apenas orientar, seja levada em consideração. Apenas no mês de janeiro uma mudança foi realizada: em casos de revisão de cartões vermelhos, o árbitro deveria ir ao monitor. Mas não foi o que aconteceu no clássico entre Tottenham e Manchester City, no último domingo (02), quando o árbitro Mike Dean acatou a decisão do VAR e aplicou apenas amarelo a Sterling.
Após o jogo, o técnico do Tottenham, José Mourinho, criticou duramente o uso da tecnologia, sugerindo que a ferramenta poderia até mudar de nome: “Se os árbitros não podem ir ver os monitores e tomar as decisões importantes, devem mudar o nome para VA, vídeo-árbitro, não assistente. Porque nesse momento os árbitros que estão em campo não estão tomando as decisões mais importantes”.
Infantino continuou as críticas a maneira como o VAR é utilizado na Terra da Rainha: “No começo (na Itália) houve momentos turbulentos para algumas críticas. Portanto, eu não aceitaria as críticas atuais, particularmente na Inglaterra, de uma maneira muito dramática. Não há razão para que lá não seja bem-sucedido se for um sucesso em outro lugar”, encerrou.
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