Augusto Inácio, que já desabafou em Portugal sobre condições do clube da Ressacada, foca na sequência da temporada após triunfo no Scarpelli
Mesmo no Orlando Scarpelli, o Avaí superou o rival Figueirense, por 2 a 0, na tarde do último domingo (2), pela quarta rodada do Campeonato Catarinense, com gols de Pedro Castro e Jonathan. Apesar do resultado positivo, o técnico Augusto Inácio recordou uma goleada ocorrida em 1986/87, na liga de Portugal, minimizando os possíveis efeitos futuros de um triunfo em clássico e alertando para a sequência da temporada.
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“A importância da vitória é para o Avaí, nunca falo no individual. Quando ganhamos, ganhamos todos; quando perdemos, perdemos todos. Mas, é verdade que nessas situações a cabeça do treinador está sempre a prêmio. Senti que o que interessava era ganhar do Figueirense. Fez-me lembrar o clube do meu coração, que uma vez ganhou de 7 a 1 sobre Benfica, em Alvalade, e ficaram todos contentes. Eu também fiquei. Mas, no final do campeonato, o Benfica ganhou com 15 ou 17 pontos de vantagem (foram dez pontos acima do Sporting, quarto na ocasião)”, ponderou o português, após a partida em Florianópolis.
Recentemente, Inácio demonstrou estar insatisfeito com algumas questões na Ressacada. Em entrevista ao canal “A Bola TV”, ele desabafou: “A torcida quer ganhar, mas nada se faz de um dia para o outro. Já falei com o presidente: ‘Ou há soluções ou as coisas não têm pernas para andar’. Vim com uma missão, mas, para ser cumprida, temos de ter jogadores. Estar aqui só por estar não vale a pena”, declarou o treinador, cobrando contratações do clube.
“Se sentir que não vem mais ninguém, o melhor é dar o lugar a outro. Os portugueses podem ser bons, mas não fazem milagres”, afirmou à época.
Com dois triunfos, um empate e uma derrota, o Avaí é o vice-líder do Estadual. No próximo domingo (9), recebe o Criciúma, atual sétimo colocado.
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