Home Extracampo Com campanha contra homofobia, Bahia contagia outros clubes e aumenta procura pela camisa 24

Com campanha contra homofobia, Bahia contagia outros clubes e aumenta procura pela camisa 24

O Bahia vem se destacando por utilizar o futebol como meio de inclusão e de respeito a todas pessoas independente de cor, religião, sexo e sexualidade

Tathiane Marques
Colaboradora do Torcedores.com, são-paulina e admiradora do EC Bahia.

O Bahia vem se destacando por utilizar o futebol como meio de inclusão e de respeito a todas pessoas independente de cor, religião, sexo e sexualidade

Na última terça-feira (28), o Bahia deu um pontapé para início de uma nova campanha sem nenhum viés partidário contra a homofobia. Em jogo contra o Santa Cruz válido pela Copa do Nordeste, o volante Flávio entrou em campo com o número 24.

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Voltando na história no Brasil, descobrimos que a origem desse preconceito referente ao algarismo se dá devido ao jogo de bicho, isso porque nessa prática os animais são divididos em números e justamente o 24 é o que confere ao viado.

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A repercussão da ação do Esquadrão de Aço foi tamanha e de uma forma tão positiva que aumentou significamente a busca pelo termo “Camisa 24”. Os estados que mais tiveram acesso foram Pernambuco, Bahia e o Rio de Janeiro.

A campanha levou o nome de #NúmerodoRespeito e ficou nos trending topics do Twitter, somando 15,7 mil conversas na plataforma e na 8° posição dos assuntos mais comentados no app do Brasil.

A mídia Internacional também comentou sobre a ação do clube baiano que acabou sofrendo influencia da morte do astro da NBA Kobe Bryant, que veio a falecer no domingo (26) em um acidente com a queda do helicóptero. Kobe vestiu por muitos anos a camisa 24. Abaixo vemos uma montagem com os maiores sites falando sobre o tema.

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Número 24

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Mas essa não foi a primeira ação do clube em prol da igualdade e do respeito, no ano de 2019 foram diversas campanhas, entre elas, uma em maio no Dia internacional de combate à LGBTfobia veio acompanhada do lançamento de uma coleção de camisas denominadas “Não há impedimento”. O presidente do clube, Guilherme Bellintani, explicou o objetivo e afirmou que muitas viriam pela frente.

“O propósito geral é afirmar a luta por inclusão, um mundo mais humano, o que o Bahia já vem defendendo, além de aproximar o nosso torcedor do estádio. Estamos fazendo de um jeito que o torcedor que antes se sentia excluído do processo, fora do estádio, em um ambiente que “não seria para ele”, que esse ambiente é sim para qualquer torcedor. Com essa campanha o nosso torcedor LGBT vai se sentir mais à vontade  para estar dentro do estádio, no dia a dia do clube. Isso que a gente pensa”.

APOIO DE OUTROS CLUBES

Com a aceitação e comoção diante de uma simples ação buscando quebrar um tabu bobo em torno do um número 24, outros clubes brasileiros resolveram se unir ao Bahia, aderir a campanha ou mesmo parabenizar pela iniciativa. E não podemos esquecer da união e criação de outra campanha chamada #PedeA24 encabeçada pelos clubes paulistas.

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Número 24 número 24

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