Gustavo Bochecha e mais quatro estão fora dos planos do Botafogo
Apesar da temporada ainda estar no começo, o alerta foi ligado no Botafogo após um início ruim no Campeonato Carioca. O time alvinegro comandado por Bruno Lazaroni, auxiliar-técnico fixo alvinegro, sofreu derrotas para Volta Redonda e Madureira nos dois jogos pela Taça Guanabara. Por isso, o comitê de gestão do clube, preparou uma lista de jogadores que não serão aproveitados por Alberto Valentim na sequência da competição. Inicialmente a informação foi divulgada pelo “UOL Esporte” e posteriormente confirmada pelo Torcedores.com.
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Os jogadores selecionados para integrarem a lista foram relevados nas divisões de base do Botafogo. A diretoria, inclusive, já busca alternativas no mercado interno e externo para recolocar os atletas no mercado sem traumas para ambos os lados. Com isso, o lateral-esquerdo Lucas Barros, o volante Gustavo Bochecha, o meia Wenderson, além dos atacantes Lucas Campos e Vinícius Tanque irão treinar em horários alternativos, ou seja, terão de cumprir horários separadamente do elenco profissional enquanto não definem seus futuros.
O comitê de gestão de futebol do Botafogo está irredutível. E a discussão só aumenta ainda mais a tensão entre os integrantes do departamento de futebol. Uma conversa entre os dirigentes e os representantes dos atletas deve acontecer nos próximos dias. Como não dispõe de dinheiro em caixa, o clube não irá rescindir o contrato dos atletas. Logo, os vencimentos serão pagos normalmente.
Entenda a situação de cada jogador “reprovado” pelo Botafogo
Gustavo Bochecha: o volante puxa a fila. Ele carrega grande rejeição da diretoria e de boa parte da torcida. Apesar de ser considerado um jogador promissor, Gustavo Bochecha alternou bons e maus momentos nas últimas temporadas pelo Botafogo. Peça fundamental na conquista do Campeonato Brasileiro Sub-20 em 2016, o estopim para ele foram as fracas atuações contra o Volta Redonda e Madureira pelo Carioca, quando se esperava fosse a grande referência técnica do time em campo. Gustavo Bochecha disputou 54 partidas, fez um gol e tem contrato até dezembro de 2021.
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Lucas Barros: Considerado solução para a lateral-esquerda do Botafogo, o jogador de 20 anos tem contrato até dezembro de 2022. Após as saídas de Jonathan para o Almeíra (ESP) e Yuri que acertou com o Figueirense, esperava-se que Lucas Barros teria mais oportunidades para atuar nesta temporada. Porém, com as contratações de Guilherme Santos e Danilo Barcelos, as chances diminuíram. Posteriormente, o jogador ficou ainda mais espaço depois de não ter bom desempenho nas primeiras partidas oficiais do clube em 2020. Ele atuou em 16 oportunidades com a camisa alvinegra.
Lucas Campos: também foi reprovado, tanto que a diretoria alvinegra já busca a recolocação dele no mercado. Nesse ínterim, alguns clubes das Série B e C do Brasileiro fizeram sondagem pelo atacante. Mas até o momento nenhuma proposta foi formalizada ao Botafogo. Lucas Campos de 22 anos tem apenas 14 jogos pelo clube. Ele, inclusive, acumulou experiência no Nova Iguaçu (RJ) e Atlético Tubarão (SC). Porém, não se destacou por nenhum deles. A cria da base tem contrato com o clube até dezembro deste ano.
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Vinícius Tanque: o atacante foi o primeiro a ser “queimado” pelo comitê de gestão do futebol do Botafogo. Ele foi utilizado contra o Volta Redonda. Mas posteriormente foi afastado do elenco e sequer foi relacionado para o jogo diante do Madureira. Dos cinco jogadores colocados à disposição do mercado, Vinícius Tanque é o “veterano” da turma. Afinal, aos 24 anos, ele passou por Volta Redonda (RJ), Atlético (GO) e Mafra (POR). O atleta tem contrato até abril deste ano e foi promovido aos profissionais em 2014. Nesse ínterim, vestiu a camisa alvinegra em 31 oportunidades e fez quatro gols. Revelado na base do clube, Vinícius Tanque nunca conquistou a confiança dos botafoguenses.
Wenderson: o meia de 21 anos, por sua vez, foi promovido aos profissionais no ano passado pelo ex-técnico Zé Ricardo. Ele foi um dos destaques do Botafogo na Copa São Paulo. Wenderson chegou a ser apontado como futuro camisa 10 alvinegro posição carente após as fracas passagens de Camilo, Diego Souza e Leo Valencia pelo clube. Porém, o jogador não se destacou quando entrou em campo com a camisa alvinegra. Foram apenas 11 jogos, nenhum gol marcado e possuí vínculo até dezembro de 2022.