Ídolo do Vasco, Carlos Germano critica atual geração: “Antigamente os jogadores se identificavam muito mais com os clubes”

Carlos Germano é o segundo jogador que mais vestiu a camisa do Vasco da Gama e não poupou as novas gerações de jogadores

 

Carlos Germano fez história com a camisa do Vasco da Gama e por isto é lembrado com muito carinho e gratidão pelo torcedor vascaíno.

Como preparador de goleiros, Carlos Germano ressalta a importância da identificação de um atleta com o seu clube.

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Carreira

Carlos Germano foi revelado pelo Vasco da Gama em 1984. Foram 15 anos ao todo com a camisa cruzmaltina, 5 anos como amador e 10 como profissional.  Foi o segundo jogador a vestir a camisa cruzmaltina mais vezes, em 632 jogos.

Hoje, Carlos Germano volta à sua segunda casa, assumindo uma nova função: Preparador de goleiros do Vasco.

Reconhecido como “O Carlos Germano do Vasco”, marca registrada e gratificante para ele, o ex goleiro não esconde o amor e gratidão que tem pelo time de São Januário:

” A gente cresce junto com o clube. Foram momentos maravilhosos devido às conquistas, projeção e a oportunidade de vestir uma camisa tão grande quanto a do Vasco da Gama.

“Ser querido por todo torcedor, é muito bom” – completou.

 

https://www.youtube.com/watch?v=TT5-zGZ4UF8

Créditos: Torcedores TV

Título mais importante

 

Carlos Germano esteve presente na conquista mais importante do Vasco da Gama, a Libertadores de 1998.

O início da competição foi muito ruim para o Vasco, no entanto, a equipe conseguiu uma reviravolta brilhante.

Após o “recomeço”, o Vasco sagrou-se campeão da Libertadores.

“Começamos com uma derrota contra o Grêmio em Porto alegre. Depois foram uma derrota  e um empate contra América e o Chivas no México”.

“Tínhamos que ganhar os três jogos em São Januário e foi o que realmente aconteceu.

 

Identificação

Para Carlos Germano é muito importante mostrar aos jogadores que vem de fora, a forma como representar a camisa do Vasco.

Germano diz que em sua visão, falta aos jogadores da atualidade,  a mesma identificação de antigamente com a camisa do clube.

“Hoje em dia,  em um ou dois anos, os atletas deixam o clube.

Antigamente, os jogadores ficavam a mais tempo no clube. Possuir uma forte identificação é muito importante e é isso que procuramos passar para os jovens  atletas” – afirmou.