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Facincani e Pascoal discutiram durante o Fox Sports Rádio
Os comentaristas Felippe Facincani e Osvaldo Pascoal discutiram durante o Fox Sports Rádio após Facincani afirmar que “o Palmeiras, hoje, não tem moral para querer falar com técnico algum”.
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Revoltado com a frase do companheiro, Pascoal respondeu veementemente.
“Como o Palmeiras não tem moral? Claro que tem! De onde você tirou isso?”
“Eu estou tirando da minha opinião”, respondeu Facincani.
Pascoal, então, desautorizou o comentarista.
“O Palmeiras tem muita moral. De onde que você tirou isso? Você não pode falar isso!”
“Eu posso! É o time que mais demite técnico num passado recente. O Palmeiras teve nove técnicos em cinco anos”, seguiu Facincani, sem recuar.
“Pode ter 14! Você vai dizer isso do São Paulo? Que o São Paulo não tem moral?”, questionou Pascoal.
Enfático, Facincani concordou: “Hoje também não tem.”
“Claro que tem! O clube tem moral, o que não tem é diretriz. Não tem diretriz. Moral, tem. Que palavra é essa? De onde que você tira essa palavra?”, voltou a perguntar, revoltado, Pascoal.
Facincani pediu respeito ao outro comentarista do Fox Sports.
“Eu estou tirando da minha análise e da minha percepção, e o senhor vai respeitar”
Pascoal, então, voltou a dizer que moral não é a palavra correta a usar.
“Diretriz! Não é moral. Não pode dizer que um clube não tem moral. Os clubes têm moral, o que não têm é diretriz”
“98% dos clubes do Brasil não têm moral para ficar falando de técnico, porque eles pensam uma coisa e depois de três meses, fazem outra”, disse mais uma vez Facincani.
“Você pode usar a palavra que quiser, a mim, você não vai convencer”, apontou Pascoal, que ouviu resposta atravessada de Facincani: “Vou falar a palavra que eu quero.”
Pascoal, então, encerrou o assunto com mais um “sermão” no companheiro de emissora.
“Como é que um clube não tem moral? O clube tem moral. O que não tem moral é o time que fica devendo cinco meses de salário. Aí não tem moral de cobrar o jogador”, disse.
“Um clube como o Palmeiras… Você está de brincadeira. Mandou quatro contratos para o cara (Sampaoli), o cara faz quatro exigências diferentes… Chega uma hora que você fala que não quer mais.”
