Goleiro corintiano concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava
O Corinthians estreia na próxima quinta-feira no Campeonato Paulista. A partida diante do Botafogo-SP, às 21h30, será o primeiro jogo oficial de Tiago Nunes à frente da equipe.
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Ídolo da torcida, o goleiro Cássio falou sobre as primeiras impressões do trabalho do novo comandante e se mostrou otimista com as novidades trazidas pelo treinador.
“Acho que o nível de trabalho e comprometimento de entrega dos jogadores, a gente brinca que a comissão nova chegou há duas semanas, mas parece que faz mais tempo, pelo entrosamento rápido e envolvimento. É uma maneira nova, temos que sair jogando, é legal, a gente tem que querer evoluir, crescer, estamos felizes e com uma perspectiva muito boa. Aqui tem que tentar jogar bem, mas o resultado é importante. Temos que ter qualidade e conseguir resultados positivos. Estamos felizes com o trabalho”, ressaltou.
Os outros grandes
Os rivais também foram assunto na coletiva, e quando perguntado sobre a comparação com os demais, Cássio colocou o Corinthians como time a ser batido no Campeonato Paulista, mas minimizou qualquer tipo de pressão.
“Não é pressão nenhuma, mas o Corinthians é o time a ser batido, atual campeão. No Brasileiro é o Flamengo. No Paulistão, somos o time a ser batido. Vamos mostrar em campo com atitude, mostrar bem, começar com vitórias, ter crescimento, acertar e errar, tivemos evolução entre os dois jogos. Temos que pensar lá na frente, em títulos, mas começa aqui. Quinta tem jogo importante, estamos no melhor estadual do Brasil, times da Série A, B e C. Vários jogadores que estavam na Série A e vieram jogar no Paulistão pela visibilidade. Pensar jogo a jogo, sobre comparação é difícil, ainda não tivemos nenhum jogo, vamos ver ao longo da temporada”, frisou o goleiro.
Treino com os pés
Tema sempre muito debatido no futebol moderno, a exigência para que os goleiros utilizem mais os pés também é assunto no Corinthians, já que Tiago Nunes também enxerga essa necessidade.
“Primeiro, cada treinador tem sua maneira de trabalhar. Professor gosta que saia jogando, chegar uma bola de qualidade para o pessoal do meio. Maneira nova, fico feliz de fazer parte desta nova etapa. Nós jogadores queremos evoluir, queremos melhorar. No começo você fica tímido, mas depois quer que o jogador toque para você, para você participar. Não vai ser do dia para noite, mas a gente acredita muito que vai dar certo. Estou muito feliz com esse novo estilo, espero agregar bastante para o time”, explicou Cássio.
Saídas de Ralf e Jadson
“Difícil, peguei anos que saiu 15, 16, Corinthians é um time que pela visibilidade muda jogadores. Mas não puxo esse peso, tem uns seis ou sete com liderança, aqui dividimos. Decidimos tudo em conjunto, todos têm voz ativa. Não fazemos diferença do mais novo ou do mais velho. Todos se sentem líderes e se ajudam. Maior tempo de clube talvez seja eu, mas todos têm voz ativa e dividem essa responsabilidade no Corinthians.”
Lesão na mão
“Fiquei muito feliz em 2019, olho meus números, jogos, número de gols sofridos, me cobro para melhorar minhas marcas. Espero que neste ano eu melhore ainda mais, eu indo bem o nosso time vai bem, um ajuda o outro. Fiquei preocupado quando tirei a luva e vi meu dedo, mas agradecer o DM, a fisioterapia, sempre nota 10, fiz o exame no mesmo dia e vi que o grau da lesão era leve. No começo foi dolorido, agora estou entrando no ritmo, a dor faz parte da profissão, estou melhorando.”
Jogadores de defesa e novidades
“Fagner e Gil a gente já se conhece há muito tempo, Pedro também, foi bom, saiu e foi campeão, ele e Camacho, legal quando o jogador é emprestado e é vitorioso. Mostra o quanto são comprometidos. Piton grande menino, vamos dar suporte a ele. Cantillo é muito bom, temos também Bruno, Marllon, Michel, Sidcley, estamos bem servidos com jogadores que são comprometidos e vão nos ajudar”
Ser o capitão
“A faixa, me sinto lisonjeado de ser o capitão, tive privilégio de já erguer títulos assim, mas tem vários líderes que poderiam, isso se divide. Ninguém ganha nada sozinho no futebol, em sintonia tudo acontece. Tem cinco ou seis que têm voz ativa e que poderiam ser capitães. Fico lisonjeado, mas aqui dividimos a liderança”, finalizou.
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