John Willian Kirby Kelley estava envolvido com grupo criminoso e foi descoberto pelo FBI
Após organizar dezenas de ataques e ameaças de bomba contra vários alvos nos Estados Unidos e Canadá, o governo americano acusou criminalmente um homem da Virgínia. O criminoso suspostamente pertencia a um grupo de coordenava via serviços ocultos do IRC e Tor (Plataforma de navegação anônima), para atingir streamers famosos na Twitch, jornalistas e até funcionários do governo.
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Em conversas online, o grupo geralmente agia de forma racista, com comentários que sugeriam antipatia por judeus e negros. Em um dos casos, o grupo ameaçou a Igreja Batista de Alfred Street, com uma bomba falta. A igreja é predominantemente afro-americana em Alexandria, Virgínia.
Um dos primeiros a reportarem o acusado, John Willian Kirby Kelley, foi o repórter de segurança Brian Krebs. O denunciante foi o alvo de uma ligação que acredita ter sido organizada pelo grupo criminoso.
Supostamente, Kelley teria feito pesquisas para o grupo, identificando possíveis alvos para os ataques. Além disso, o criminoso ajudou a manter a infraestrutura do grupo, segundo informações do FBI.
Kelley foi identificado pelas autoridades após uma chamada de emgência dele para sua própria escola. O FBI conseguiu rastreá-lo pois durante a primeira ligação, o criminoso bloqueou seu próprio número, mas na segunda vez a polícia conseguiu capturar o número. Os investigadores perceberam que as duas ligações poderiam estar conectadas e questionaram Kelley e, por fim, receberam um mandado de busca em seus dispositivos.
Além de conversas, a polícia encontrou vários vídeos e outros registros que o criminoso salvou, confirmando seu envolvimento em com o grupo, diz o FBI.
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Uma história do Vice ilustra os custos humanos reais desse tipo de “brincadeira”. Em 2018, o grupo de Kelley teria golpeado o proeminente jogador Andrea Rovenski. Como resultado, ela e a mãe (que moravam na mesma casa) foram jogadas no chão pela polícia. Rovenski perdeu o sono pelo incidente e acredita que sua mãe pagou um preço muito mais alto.
Em 2018, o grupo de Kelley teria conseguido acesso às informações pessoais e endereço da jogadora Andrea Rovenski e agiram. Com o resultado, tanto ela quanto a mãe (ambas moravam na mesma coisa) foram postas no chão pela polícia. Após a confirmação da prisão de Kelley, Rovenski comentou sobre o assunto dizendo “Eles são neo-nazistas, então eles não são tão inteligentes”.
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