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O lateral-direito Edílson não deverá seguir no Cruzeiro para a temporada 2020. Publicamente, o jogador já manifestou o desejo de vestir a camisa do Grêmio, seu ex-clube. Assim como outros do elenco celeste, o camisa 2 foi um dos mais criticados na campanha pífia que resultou no rebaixamento da Raposa.
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Em entrevista à Rádio Liberdade FM, do Rio Grande do Sul, Edílson aponta para a questão administrativa do clube como principal motivo para a queda no Brasileirão.
“Falam que faltou vontade. Não existe isso. Jogador sempre vai entrar para vencer. Foi uma sucessão de erros, também da parte administrativa, que afetou os jogadores. Time grande, quando entra numa situação dessas, é sempre muito mais difícil para sair”, garantiu.
“Acredito que a responsabilidade foi geral. Foi dos jogadores, comissão técnica e muito mais da parte administrativa. Quando você tem uma empresa, se você não faz boa gestão, ela vai acabar falindo, ela vai acabar quebrando. E foi o que aconteceu lá”, completou.
Diante de uma situação financeira caótica, o Cruzeiro já estipulou o teto de R$ 150 mil. Os salários de Edílson ultrapassam consideravelmente este valor e o clube não deve fazer esforços pela sua permanência.
