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Análise: a resiliência do Philadelphia Eagles que vive em uma montanha-russa de emoções

Paulo Foles
Paulo Foles atua como redator do Torcedores.com desde 2018. Neste período, cobriu grandes eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo e Olimpíadas. Com passagem em "Futebol na Veia", "Esporte News Mundo", "The Playoffs" e outros, tem como foco o futebol brasileiro e internacional, além de experiências com NBA e NFL.

Philadelphia Eagles venceu as quatro últimas partidas, conquistou o título da divisão e garantiu vaga nos playoffs

Pode-se dizer que o Philadelphia Eagles de Doug Pederson tem sete vidas. Depois de vencer o Super Bowl na temporada 2017/18, a franquia vive momentos de altos e baixos, mas sempre consegue chegar vivo em janeiro.

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Na temporada passada, em um ano cercado de expectativas, os Eagles subiram em uma montanha-russa e conviveram com derrotas incompreensíveis e vitórias inesperadas. Perder para os Titans depois de abrir 17 a 3 e vencer dos Rams, finalistas do Super Bowl, em Los Angeles, explica um pouco disso.

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Nesta temporada, não foi diferente. A projeção era brigar por uma posição de folga de playoffs, pois o elenco no papel mostrava capacidade técnica e atlética em praticamente todas as posições. Mais do que isso: o elenco era, discutivelmente, o mais completo da NFL.

Lesões, escolhas ruins e tudo por água abaixo

A partida contra o Washington Redskins, no começo da temporada, foi um aperitivo de como seria o decorrer das semanas nos Eagles. O time foi dominado em todos os aspectos no primeiro tempo: em jardas, tempo de posse e nos dois lados da bola.

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No segundo tempo, Carson Wentz brilhou juntamente com seus recebedores, especialmente DeSean Jackson, e virou a partida. Os talentos falaram mais alto e o campeão do Super Bowl da temporada 2017/18 conquistou a vitória na oportunidade.

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Mas a lição que ficou foi a seguinte: os Eagles são instáveis. E isso se provou não ser um acidente de percurso nas semanas seguintes. As derrotas para Atlanta Falcons e Detroit Lions nos dois jogos em diante mostraram várias facetas ruins de um elenco promissor.

Secundária que concede muitas jardas e comete gafes em marcação individual; Wetnz longe de seu mais alto nível e linha ofensiva oscilante; jogo terrestre ainda buscando uma consistência ideal. Somado a tudo isso: lesões e mais lesões. O time desmoronou com essa equação.

A vitória contra os Packers, em Green Bay, mostrou o quão talentoso é esse time em diversos setores, especialmente na linha defensiva. No entanto, os defeitos não poderiam ser mascarados, e não foram. Após vencer o New York Jets com tranquilidade, vieram duas derrotas assustadoras: 38 a 20 para os Vikings e 37 a 10 para os Cowboys; o buraco realmente era gigante.

A partir daí, foram apenas duas vitórias, contra Buffalo Bills e Chicago Bears, em cinco jogos. As derrotas foram para New England Patriots, Seattle Seahawks (no pior jogo da carreira de Carson Wentz) e Miami Dolphins – em partida que parecia que as chances dos Eagles irem aos playoffs tinham acabado.

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Nesta altura do campeonato, além de campanha com cinco vitórias e sete derrotas, as lesões eram um fator abrangente. Alshon Jeffery, DeSean Jackson e Nelson Agholor de fora, além do Running Back Jordan Howard, Brandon Brooks e outras peças importantíssimas.

O ressurgimento: mais uma remontada rumo aos playoffs

Assim como na temporada passada, o time comandado por Doug Pederson começou a jogar de uma maneira diferente de forma repentina. Apesar de sofrer para ganhar do New York Giants na semana 14, Wentz mostrou ser decisivo em momentos importantes, Boston Scott foi uma grata surpresa e a equipe teve resiliência para levar para prorrogação uma partida que estava praticamente perdida.

As falhas continuaram contra os Redskins, mas mais uma vez os Eagles mostraram ter sete vidas e tiveram forças; o quarterback mais uma vez jogou bem, diferentemente de outras semanas, contando também com o auxilio do jogo terrestre.

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Contra o Dallas Cowboys, a decisão: se perdesse, estava fora; vencendo, a vaga ficaria na mão. Mesmo com muitos desfalques, a defesa funcionou bem, cedeu poucos pontos e o camisa 11 foi decisivo; vencer dos Giants na última semana não foi uma missão das mais complicadas.

Os Eagles nos playoffs: quais as chances de Philadelphia?

As lesões e instabilidades ainda são problemas. As quatro vitórias contra rivais não apagam a montanha-russa que é o time dos Eagles. Há méritos, mas vale ressaltar que os resultados positivos foram contra New York Giants (duas vezes), Washington Redskins e Dallas Cowboys.

O adversário é o forte Seattle Seahawks, que só não venceu sua divisão por conta de centímetros. Russell Wilson por muitas semanas foi o MVP, além de um equilibrado ataque que conta com um jogo terrestre sólido e ótimos recebedores. A defesa, guiada por Pete Carroll, é agressiva em todos os setores.

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Os dois times já se enfrentaram, na semana 12, em partida que ambos os ataques jogaram mal, mas o que ficou mais evidente foram as fraquezas de Philly na oportunidade. Resultado: 17 a 9 para os Seahawks.

Como conclusão, Philadelphia terá que fazer um jogo com poucos erros, conseguir pressionar Russell Wilson, estabelecer o jogo terrestre o mais rápido possível e contar com boa atuação de Carson Wentz. Mesmo se todas essas coisas acontecer, as dificuldades de vencer permanecem. Ou seja, Seattle é o favorito, mesmo o jogo sendo na casa dos Eagles.

As lesões e oscilações minam o potencial da equipe de Doug Pederson, que não pode ser subestimada apesar de todos esses fatores negativos. Afinal, o Philadelphia Eagles já mostrou ter sete vidas.

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