Home Futebol De 1 a 11: o melhor Flamengo que eu vi jogar

De 1 a 11: o melhor Flamengo que eu vi jogar

Nasci em 1988. Minhas primeiras lembranças de futebol são de 1994, da Copa do Mundo em que o Brasil conquistou o tetracampeonato nos Estados Unidos. E acompanho o futebol do Flamengo mais ou menos a partir desta época. Vi muita gente ruim com a camisa rubro-negra, mas, acima de tudo, muita gente boa.

Matheus Adami
Jornalista, editor do Torcedores. Passagens pelos jornais Metro, O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, Marca Brasil, Agora São Paulo, Diário de S. Paulo e Diário do Grande ABC.

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Se todos esses atletas tivessem atuado juntos, o Flamengo teria conquistado ainda mais títulos do que conseguiu ao longo dos anos em que tenho acompanhado. E, sem mais de longas, vamos conhecer, de 1 a 11, os jogadores que mais fizeram jus à camisa um dia ostentada por Zico, Júnior, Adílio, entre outros:

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Goleiro

Julio Cesar era apenas um garoto em 2000. Mas isso não impediu o goleiro de colocar o veterano Clemer no banco e assumir de vez a meta rubro-negra. Desde jovem muito seguro e com poucas falhas, Julio se destacou rapidamente no Flamengo até ser negociado em 2005 com a Inter de Milão.

Lateral-direito

Não poderia ser diferente. Um dos grandes ídolos da história recente do Flamengo, Léo Moura é o dono da camisa 2 no meu rubro-negro ideal. Hoje no Santa Cruz, o atleta defendeu o clube da Gávea entre 2005 e 2015, jogando bem e mostrando raça.

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Zagueiros

Fábio Luciano e Juan não chegaram a jogar juntos. Mas cada um à sua maneira honrou as camisas 3 e 4 do Flamengo. Fábio Luciano chegou ao clube em 2007 e foi o capitão da equipe que conquistou o Campeonato Brasileiro em 2009. Juan, por sua vez, foi revelado no clube, entrou “de vez” para a equipe em 2000 mostrando muito talento – ano em que fez dupla com o paraguaio Gamarra – e ganhou o mundo. Retornou no início deste ano e, hoje, é o capitão.

Lateral-esquerdo

Athirson foi um lateral-esquerdo de muita velocidade e habilidade, tanto que chegou a jogar como armador em algumas ocasiões. Entre idas e vindas do rubro-negro entre o fim dos anos 90 e início dos anos 2000, jogou muita bola com a camisa 6 do Flamengo.

Volantes

O carequinha Leandro Ávila se destacava pelo espírito de liderança e pelos bons desarmes. Jogou muito no Flamengo entre 1998 e 2001 e, após rápida passagem pelo Botafogo (time que defendera em 1995), em 2002.

Ao lado de Leandro Ávila estaria Elias. Hoje no Corinthians, o jogador ficou apenas o ano de 2013 na Gávea, mas foi fundamental para a conquista da Copa do Brasil. Jogou bem e se identificou muito com o rubro-negro.

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Meias

Apesar do apelido, Beto “Cachaça” foi um dos grandes jogadores que vestiram a camisa 7 do Flamengo. Fez parte da equipe que conquistou o tricampeonato carioca em 2001 e chegou a ser capitão do time em várias ocasiões. Raçudo e com bons passes, Beto caiu nas graças da torcida pela “entrega” demonstrado em campo.

E como não poderia deixar de ser, a camisa 10 do Flamengo é dele: Petkovic (foto). Não vi Zico jogar, mas vi Pet. O sérvio jogou demais no Flamengo, nas duas passagens (2000 a 2002 e 2009 a 2011).

Atacantes

Sem disputa, escalar uma dupla de ataque em um universo que contou com Hernane Brocador, Obina, Edmundo, Sávio e Luizão não foi difícil: a camisa 11 é de Romário. O Baixinho só não fez chover no Flamengo, apesar da saída conturbada do clube em 1999.

Ao lado do hoje senador, estaria Adriano. O Imperador foi uma das grandes revelações rubro-negras e, após o bom surgimento em 2000, voltou para ser campeão brasileiro e artilheiro em 2009.

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Técnico

Ninguém melhor do que Carlinhos Violino para comandar este Flamengo. Técnico de fala mansa, com experiência de anos de bons serviços prestados ao rubro-negro como volante nos anos 50 e 60, Carlinhos treinou o rubro-negro em diversas ocasiões. Conquistou diversos títulos e foi um dos técnicos que mostraram a tradição rubro-negra em também revelar grandes comandantes. Morreu em 2015.