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Top 11: Os maiores jogadores grisalhos

Ao longo da história do futebol, diversos jogadores marcaram época como grandes craques ou importantes peças de times que ganharam o mundo. O tempo não foi muito gentil com eles, já que em alguns casos, muito cedo, os cabelos estavam tingidos com a marca da velhice.

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O elo entre o futebol de ontem e hoje. Futebol e mais futebol em histórias que não saem no jornal. Por Felipe Portes, paulistano de 25 anos. Conteúdo clássico, analítico e sem as manias da imprensa convencional. Esse é o "Todo Futebol".

Mas a velhice, ou as suas primeiras manifestações, não impediram que estes onze craques tivessem absoluto êxito. Aliás, os cabelos grisalhos eram um uma ode à genialidade que supostamente ficaria abafada com o chegar da idade. Estes jogadores tiveram muito o que contar na carreira, é justo que lembremos deles. E não, não estamos fazendo um post patrocinado pela Grecin 5.

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Antonios Nikopolidis

Você certamente deve lembrar do carismático goleiro grego Antonios Nikopolidis, o paredão da equipe campeã da Eurocopa em 2004, em cima de Portugal. Pois bem, Nikopolidis é o George Clooney que não deu tão certo assim. Poderia ter sido ator de dramalhões gregos, mas optou por ser arqueiro e um notável pegador de pênaltis. Começou a jogar em 1987 pelo Anagennisi Artas e depois foi para o Panathinaikos, em 1989. Ancião, ainda achou tempo para jogar de 2004 até 2011 pelo rival Olympiacos, quando abandonou o esporte, aos 40 anos. Venceu onze vezes o Gregão, sendo cinco pelo Panathinaikos e seis pelo Olympiakos.

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Roberto Bettega

Maior referência possível em jogadores grisalhos, Roberto Bettega foi um grande craque do futebol italiano nas décadas de 1970 e 80. No começo de sua carreira, teve problemas de saúde e quase abandonou o esporte em virtude da tuberculose. Se recuperou em um semestre e foi consagrado pelo seu estilo cerebral de jogo, com a camisa da Juventus, clube pelo qual foi heptacampeão italiano. Dono de um raciocínio rápido e mortal, tinha plena capacidade de marcar gols dentro da área, além de se posicionar muito bem nas jogadas. Ganhou o apelido de ‘Pena Branca’ por causa do seu estilo ‘tiozão’, mesmo tendo 20 e poucos anos. Parou em 1984, jogando pelo Toronto Blizzard.

Fabrizio Ravanelli

Outro atacante italiano que tinha o apelido de Pena Branca era Fabrizio Ravanelli, um dos mais icônicos dos anos 1990. Curiosamente, o polêmico jogador também teve notável passagem pela Juventus. No caso de Ravanelli, que já muito garoto também tinha o cabelo branco, foram bons anos por equipes pequenas até desembarcar na Juve. Ficou quatro anos no clube, sendo campeão europeu na Copa Uefa em 1993 e da Champions em 1996, campeão italiano em 1995. Goleador nato pelo ar e pelo chão, o grandalhão ainda defendeu o Middlesbrough, o Marseille, a Lazio, o Derby County, o Dundee e o Perugia. Parou em 2005.

Roberto Donadoni

O baixinho meia Roberto Donadoni também teve seu momento de glória com a camisa do Milan. Revelado pela Atalanta, o jogador era um voraz armador e se mostrava incansável em campo. Consolidou-se como pilar do ‘Grande Milan’ de Arrigo Sacchi no fim dos anos 1980 e início dos 1990. Esteve em duas Copas do Mundo pela Itália, foi tricampeão da Europa e hexacampeão da Serie A. Tinha gritantes fios de cabelo grisalho mais para o fim de sua carreira. Também jogou pelo NY Metro Stars na MLS e pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Parou em 2000.

Roberto Baggio

Mais um Roberto. Mais um italiano. Mais um craque que teve passagem pela Juventus. Roby Baggio era um astro completo. Foi formado no Vicenza e jogou muita bola pela Fiorentina antes de ser contratado pela rival Juventus. O mundo conheceu seu estilo em 1990, na Copa que aconteceu na Itália. Versátil, goleador e bom cobrador de faltas, acabou marcado por perder o pênalti na final da Copa de 1994, contra o Brasil. Ainda passou pelo Milan, pelo Bologna, pela Internazionale e pelo Brescia, onde se aposentou, em 2004.

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Vladimir Jugovic

Tudo bem, tudo bem, sabemos que vocês não aguentam mais ver ex-juventinos na lista, mas vamos lá para mais um. Vladimir Jugovic, grande volante do Estrela Vermelha, chegou como tricampeão sérvio e ainda loiro na Itália, para jogar pela Sampdoria. Pouco depois, foi atraído para a Juventus, onde teve a melhor fase de sua vida, sendo campeão europeu em 1996, além de levantar a Serie A em 1997. Envelheceu rápido e passou por Lazio, Atlético de Madrid, Internazionale, Monaco, Admira Wacker e Ahlen, se aposentando em 2005.

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Jéremy Toulalan

O francês Jéremy Toulalan ainda tem 31 anos, mas exibe uma aparência de quarentão do comercial da Sukita. Grisalho desde que começou a brilhar pelo Lyon, em 2006, o volante começou no Nantes e virou titular cativo na seleção da França. Defendeu o Málaga por dois anos e retornou à sua pátria para jogar no Monaco, em 2013. Conquistou duas vezes o Francesão com o Lyon, em 2007 e 08.

Douglas

Churrasco, cerveja, pança e gols decisivos: Douglas merece um espaço na lista como um dos grandes grisalhos do nosso futebol. Hoje no Grêmio, o ex-atleta em atividade ainda desfila o seu talento. Dizem que superou a fase boêmia com a camisa tricolor. Começou no Criciúma, em 2002, passou pelo Rizespor da Turquia, brilhou pelo São Caetano e foi parar no Corinthians, que disputava a Série B em 2008. Ainda defendeu o Al-Wasl antes de jogar no Grêmio, voltou ao Corinthians e chegou a fazer outra aparição na Série B, pelo Vasco. Tem 33 anos.

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Robin Van Persie

É o grande atacante holandês em atividade, até que Memphis Depay estoure definitivamente. Robin Van Persie começou sua carreira pelo Feyenoord e muito cedo foi para o Arsenal, onde foi ídolo. Traiu os Gunners em 2012 ao assinar com o Manchester United. Hoje com 32 anos e em nova fase pelo Fenerbahçe, o goleador quer encerrar bem a sua trajetória no esporte. Tem um título da Copa Uefa (2001, pelo Feyenoord), um do Inglês e um da Copa da Inglaterra no currículo. Para alguém do seu calibre, isso é muito pouco.

Alan Cork

Alan Cork, o maior visigodo do futebol inglês, teve longa carreira e pouco brilho. Lembrado pelos seus grandes feitos pelo Wimbledon, campeão da Copa da Inglaterra em 1988, contra o Liverpool, o atacante tem como grande façanha o fato de ter marcado gols em quatro divisões diferentes do futebol inglês, com os Wombles. Sua barba grisalha combinada com a calvície era um fator a intimidar os adversários em campo, durante bons anos. Começou em 1977, pelo Derby County e rodou por Lincoln City, Örebro, Sheffield e Fulham, além do Wimbledon. Parou em 1995.

Rudi Völler

É bem verdade que Rudi Völler mais parecia uma ovelha do que um jogador de futebol. O atacante alemão, campeão do mundo em 1990, fez grande parceria com Jürgen Klinsmann na seleção de seu país. No longínquo ano de 1977, dava seus primeiros chutes pelo Kickers Offenbach. Dono de uma cabeleira loira de frontman de glam rock, Rudi por muito tempo usou um respeitoso bigode. Artilheiro incontestável, passou por 1860 Munique, Werder Bremen, Roma (campeão da Copa da Itália em 1991), Marseille (foi o centroavante do time francês no título da Champions em 1993) e pelo Bayer Leverkusen. Parou em 1996.

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Crédito da imagem: Divulgação/ Facebook